terça-feira, 31 de maio de 2011

Garotinho volta a ameaçar Planalto contra CPI


Uma semana depois de pressionar o governo e conseguir suspender a distribuição de um kit nas escolas contra homofobia, o ex-governador Anthony Garotinho (PR-RJ) voltou hoje a ameaçar o Palácio do Planalto com a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o crescimento do patrimônio do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. Desta vez, Garotinho quer que a Câmara vote a chamada "PEC 300", que cria um piso salarial para policiais civis e militares.

"O momento político é esse. Temos uma pedra preciosa, um diamante que custa R$ 20 milhões, que se chama Antonio Palocci", afirmou Garotinho, durante a instalação da Frente Parlamentar de Defesa da PEC 300. "A bancada evangélica pressionou e o governo retirou o kit gay. Vamos ver agora quem é da bancada da polícia. Ou vota, ou o Palocci vem aqui", sentenciou.

Com esta declaração, Garotinho demonstra que o Palácio do Planalto está refém da base aliada no Congresso. A oposição tenta obter assinaturas para abertura de uma CPI para investigar Palocci. São necessárias, no entanto, 171 assinaturas. Os oposicionistas contam com pouco mais de 100 adesões. A CPI só tem chances de sair do papel com o apoio de aliados, como Garotinho.

Para o ex-governador do Rio, Palocci deve uma explicação à sociedade sobre o aumento em 20 vezes de seu patrimônio. Apesar da ameaça ao governo, Garotinho afirmou que só assinará o pedido de CPI depois que o Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, se pronunciar sobre o episódio.

Aprovada em primeiro turno em março de 2010, a PEC 300 está parada desde então à espera de votação em segundo turno. Os policiais pressionam para que proposta seja votada. A maioria dos governadores é, no entanto, contra a emenda constitucional que, segundo eles, irá provocar rombo nas contas estaduais.

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Revelação de ganho de Palocci gera crítica da oposição


A revelação de que o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, recebeu R$ 1 milhão para assessorar um processo de fusão de empresas, que necessita de aval de órgãos do governo, desencadeou críticas na oposição e pressão sobre parlamentares da base aliada para que assinem o requerimento de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os negócios do ministro.

O valor da assessoria de Palocci foi revelado ao jornal O Estado de S. Paulo pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP). Segundo o petista, foi o próprio Palocci quem disse ter recebido este montante durante reunião com a bancada do PT e a presidente Dilma Rousseff na semana passada. De acordo com o relato de Suplicy, o contrato do ministro tinha uma "taxa de sucesso" e o ministro poderia ter recebido até R$ 3 milhões se não fosse obrigado a fechar a atividade de consultoria em dezembro de 2010. O ministro não disse aos petistas que empresas ajudou.

Para o presidente do DEM, José Agripino (RN), ao falar de valores o próprio ministro levanta dúvidas sobre seu trabalho. "É uma demonstração de que o próprio ministro Palocci tinha consciência que os serviços que estava prestando talvez não valessem tanto."

O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), afirma que ao não revelar os clientes o ministro reforça a suspeita de prática de ilícitos. "Consultoria implica em produção intelectual, está ficando claro que a ação dele (Palocci) pode não ter sido de consultoria, mas de tráfico de influência, de lobby".

Atualmente, as fusões envolvendo empresas que tenham faturamento superior a R$ 400 milhões estão sujeitas a apreciação de órgãos de controle. A Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda e a Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça fazem a parte de instrução do processo e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decide pela aprovação ou não da união entre empresas.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) reafirmou que os parlamentares governistas estão sendo orientados a não assinar o requerimento sobre a CPI. Para ela, Palocci só vai precisar revelar para quem trabalhou se isso for exigido por algum órgão de controle, como o Ministério Público.

"Ele não quer revelar e é um direito que ele tem e agora depende apenas se os órgãos de controle vão exigir isso ou não". Presente à reunião em que Palocci teria revelado o recebimento de R$ 1 milhão para assessorar uma fusão, a senadora disse não se lembrar de valores.

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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Americano liga para a emergência por estar sem cervejas


O que fazer quando aquele desejo de tomar uma cervejinha gelada é frustrado por uma geladeira completamente vazia? Consumido pela preguiça, Raymond Roberge, de Bridgeport, nos Estados Unidos, teve uma ideia "genial". Como, para ele, a vontade de biritar era um caso de vida ou morte, o coroa, de 65 anos, ligou para o 911, o sistema americano de atendimento de emergência.

Segundo as autoridades, Roberge ligou para o serviço três vezes. Quando os paramédicos chegaram, o malandrinho sacou uns trocados do bolso e pediu para que o socorro fosse até uma loja e lhe trouxesse um pouco de cerveja. Roberge foi acusado de abusar do sistema de 911 e só foi liberado do xilindró após pagar cerca de mil reais de fiança.

Esta não é a primeira vez que o vovô abusa da paciência dos paramédicos. Desde o início do ano, Roberge já ligou para o sistema 79 vezes, nunca para uma emergência. Em uma das ocasiões, o coroa teria oferecido dinheiro para que os paramédicos passassem um pouco de tempo com ele.

(Rafael Marques - Expresso) http://extra.globo.com

sábado, 7 de maio de 2011

Após união gay, Bolsonaro diz que próximo passo será legalização da pedofilia


“O próximo passo será a adoção de crianças por casais homossexuais e a legalização da pedofilia”, disse ontem o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) ao comentar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que reconheceu a união estável entre homossexuais. Para ele, o STF fez um “julgamento político”.

“O Supremo extrapolou. Quem tem de decidir isso é o Legislativo, com a sanção do Executivo. Agiu por pressão da comunidade homossexual e do governo. Unidade familiar é homem e mulher.”

Bolsonaro afirmou que proíbe o seu filho de 3 anos de brincar com crianças criadas por gays. “Eu não quero que o meu filho menor vá brincar com o filho adotivo de dois homossexuais. Não deixo. Não quero que ele aprenda com o filho do vizinho que a mamãe usa barba, que isso é normal. Não vou deixá-lo nessas companhias porque o futuro do meu filho também será homossexual”, disse o deputado. “Vão dizer que estou discriminando e estou, sim.”

Indagado sobre o teor de suas declarações, Bolsonaro atacou o Projeto de Lei 122, que prevê a criminalização da homofobia, e sugeriu que, caso ele seja aprovado, será “mais fácil se livrar de um homicídio do que de uma discriminação homofóbica”. “Se ser homofóbico é defender as crianças nas escolas, defender a família e a palavra de Deus, pode continuar me chamando de homofóbico com muito prazer, pode me dar o diploma de homofóbico”, declarou.

Fonte: (Estadão.com via Bocamaldita.com)