segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

( ) VERDADEIRO ou ( ) FALSO .... o que você marca?

Não vai ter concurso público nenhum este ano", diz secretária do Orçamento

A medida também atinge as nomeações previstas para este ano. A reprogramação fiscal prevê a redução de R$ 3,5 bilhões em novas contratações para este ano

28.02.2011| 18:10
O corte de R$ 50 bilhões anunciada pelo governo atinge os interessados em ingressar os quadros de funcionalismo público. Segundo a secretária do Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Célia Correa, "não vai ter concurso público nenhum este ano. Todos os concursos serão postergados".

"Até mesmo aqueles que tinham sido realizados e não tiveram curso de formação concluído, também serão postergados", afirmou a secretária. A medida também atinge as nomeações previstas para este ano. A reprogramação fiscal prevê a redução de R$ 3,5 bilhões em novas contratações para este ano.

Reajustes salariais também não serão concedidos como forma de manter as contas no azul. O aumento para o Judiciário também ficou de fora das previsões. Apenas os magistrados tiveram o aumento de 5,2% computado no Orçamento de 2011. "Reajustes já formalizados não tem como não cumprir".
Agência Brasil

De quem é a Petrobras?


O lucro líquido da Petrobras, em 2010, foi de R$ 35,189 bilhões. Estamos falando apenas da corporação que tem o monopólio da exploração do petróleo bruto.

A classe política, sem exceção, defende a Petrobras como uma mãe defende um filho. Quando, no ano passado, a oposição no Congresso Nacional criou a CPI da Petrobras para investigar as ‘traquinagens’ petistas na empresa, uma onda de protestos (de políticos) veio à tona e a Petrobras tratou de ‘entupir’ os meios de comunicação com propaganda que a apresentava como uma empresa “de todos os brasileiros”. Que brasileiros, cara pálida?

Esta semana, pedi, via Facebook, a uma amiga que foi morar nos Estados Unidos, que me enviasse o preço dos combustíveis nos postos de Dallas, onde ela está. Que surpresa na resposta. A gasolina está sendo vendida a US$ 3,09 o galão e o diesel (mais caro que a gasolina), a R$ 3,60 o galão. No país de Obama, o combustível é medido em galão e cada galão equivale a 3,7845 litros. Logo, o litro da gasolina lá está a US$ 0,816 e o do diesel, a US$ 0,951.

Na sexta-feira o dólar comercial fechou a R$ 1,663. Convertamos, então, para nossa moeda o preço do combustível nos Estados Unidos e comparemos com os nossos: a gasolina lá custa R$ 1,357 e o diesel pode ser comprado a R$ 1,581; nos postos de Manaus, a gasolina está sendo vendida, desde dezembro passado, a R$ 2,70 o litro (o valor de dois litros em Dallas) e o diesel a R$ 2,09 (32% mais caro do que lá).

E por que a diferença de preço é tão grande entre um país autosuficiente em Petróleo como o Brasil e outro que vai buscar grande parte de seu combustível do outro lado do mundo (no Oriente Médio) como os Estados Unidos? A resposta é óbvia: lá o consumidor é tratado com respeito, como um cidadão que ajuda a construir a nação; aqui, o consumidor é um lixo para as grandes corporações, e o conceito de cidadania é reduzido ao direito a um documento de identidade. O importante é lucrar, não se avalia a que custo.

O lucro líquido da Petrobras, em 2010, foi de R$ 35,189 bilhões. Estamos falando apenas da corporação que tem o monopólio da exploração do petróleo bruto. Somem-se a isso os lucros das distribuidoras, dos postos de combustíveis, das empresas de lubrificantes e outras mais. De onde vem tanto lucro senão do bolso do consumidor final.

O mais interessante é que diante de lucro tão exorbitante os economistas festejam e os políticos reforçam seus discursos de que a Petrobras é um patrimônio nacional. Ao contrário, ela é um grande monstro que suga o sangue e o suor de todos os brasileiros, porque esse combustível também é pago por aqueles que mal têm dinheiro para comprar o alimento.

(publicado originalmente  DIÁRIO DO AMAZONAS, em 28/02/11 

Governo dará bolsa a 30 mil dependentes de presos


AUXÍLIO-PRISÃO

Publicada " O Globo" em 19/02/2011 às 21h59m

Jailton de Carvalho BRASÍLIA - O governo federal deverá pagar este ano cerca de R$ 210 milhões para parentes de presos contemplados com o auxílio-reclusão. O benefício é uma ajuda de custo a quase 30 mil dependentes de presos de baixa renda que contribuíam para a Previdência Social, antes de cometer o crime. O valor médio é de R$ 594,28, acima do salário mínimo de R$ 545 aprovado esta semana pelo Congresso. A bolsa é paga há 50 anos pela Previdência Social, mas causa polêmica.

Áudio: Deputado Jaílton de Carvalho critica auxílio-prisão

Nesta semana, o assunto começará a ser discutido na Câmara dos Deputados.

O deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) apresentará projeto que proíbe a

concessão do benefício para presos condenados por crimes hediondos como

estupro e homicídio.

Para Francischini, delegado licenciado da Polícia Federal, não faz sentido o governo

premiar a família de um criminoso com uma ajuda financeira e deixar familiares

da vítima sem qualquer proteção. O deputado entende que pessoas que cometeram

crimes graves devem sustentar dependentes com trabalho em presídios.

"É um absurdo: a família da vítima não tem benefício, enquanto a família do cara que

mata tem. Dar auxílio-reclusão para quem comete estupro é inaceitável",

disse Francischini.

A ideia de exigir trabalho de presos é antiga, mas desta vez o deputado acredita que

poderá ser levada adiante. Com a criação nos presídios de parcerias público-privadas,

Francischini entende que pode viabilizar a proposta. A partir de um acordo com os

governos estaduais, empresas ofereceriam trabalho aos presos. Com a renda obtida

com esforço físico próprio, o detento teria condições de ajudar financeiramente a

família. A restrição só teria validade, porém, nos presídios onde os presos possam

trabalhar e receber alguma recompensa.

O auxílio-reclusão foi criado há 50 anos pelo extinto Instituto de Aposentadoria e

Pensões dos Marítimos e, depois de incluído na Lei Orgânica da Previdência Social,

foi ratificado pela Constituição de 1988. O benefício é pago a dependentes de presos

de áreas urbanas que, antes da detenção, contribuíam com a Previdência Social e

que tinham renda de no máximo R$ 862,11. O benefício é pago também a presos

egressos da zona rural, mesmo que não tenham contribuído com a Previdência.

Leia a reportagem na íntegra no Globo Digital . (Somente para assinantes)


A MEMÓRIA POLITICA DO POVO BRASILEIRO É TÃO MENOR QUANTO A VERGONHA NA CARA QUE OS POLITICOS TEM!!!

Salários de deputados crescem até 44 vezes mais que o mínimo

Até 1998, a Constituição vedava que parlamentares aumentassem seus próprios vencimentos.

[ i ]Deputados federais e senadores aprovaram um aumento de 62% nos seus próprios salários no final do ano passado. Foto: David Ribeiro/ Agência Câmara

Manaus - Nos últimos 12 anos, o salário mínimo do trabalhador brasileiro aumentou R$ 409, enquanto, no mesmo período, os salários dos deputados federais e senadores aumentaram 44 vezes mais, os dos deputados estaduais 33 vezes mais e os dos vereadores de Manaus 25 mais.

Em 1999, o salário mínimo era R$ 136. No mesmo período, o salário de um deputado federal e um senador subiu de R$ 8,4 mil para R$ 26,7 mil (mais R$ 18,3 mil); o de um deputado estadual, de R$ 6,3 mil para R$ 20,4 mil (mais R$ 14,1 mil) e o de um vereador e Manaus, de R$ 4,7 mil para R$ 9,2 mil (mais R$ 4,5 mil).

Até 1998, a Constituição Federal vedava que deputados aprovassem leis tratando dos próprios salários. A Emenda Constitucional 19, de 1998, alterou o artigo o trecho que trazia a vedação. Desde então, a legislação diz que os salários dos parlamentares do Congresso Federal serão definidos por eles mesmos, gerando efeito ‘cascata’ para deputados estaduais e vereadores.

Os parlamentares das Assembleias Legislativas podem ganhar até 75% do valor estabelecido para os deputados federais e os vereadores de cidades com mais de 500 mil habitantes poderão ter salário de até 75% da remuneração de um deputado estadual.

Diferente do reajuste do salário de um parlamentar, o salário mínimo precisa ser aprovado no Congresso Nacional e ser sancionado pela Presidência da República. O Executivo na maioria dos casos define o percentual de reajuste e orienta sua base aliada tanto na Câmara como no Senado, que quase sempre é a maioria nas duas casas legislativas.

De 1999 a 2011, o percentual de reajuste do piso salarial do trabalhador foi de 300,73% e o aumento do salário dos parlamentares foi de 217,07% no mesmo período. Mas no que diz respeito a valores em reais, o salário mínimo não conseguiu alcançar nem 5% do aumento conseguido pelos deputados federais, deputados estaduais e vereadores.

Este ano, o piso salarial do trabalhador ficou em R$ 545, enquanto a remuneração do deputado federal foi fixada em R$ 26,7 mil; o salário de um deputado estadual ficou em R$ 20 mil e um vereador de Manaus deve ganhar aproximadamente R$ 14,4 mil.

Este ano, o reajuste de 61,8% no contracheque dos 513 deputados federais e 81 senadores equivale a três vezes a inflação apurada entre 2007 e 2010, de 19,9%, considerando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oficial adotado para o cálculo da meta da inflação no Brasil.

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Observatório do Poder: Negocio da China

Observatório do Poder: Negocio da China: "Tem troco moço? A nossa querida Assembléia Legislativa não para de nos fornecer material para o nosso blog, gostaria até de pedir que por..."

Negocio da China

Tem troco moço?
A nossa querida Assembléia Legislativa não para de nos fornecer material para o nosso blog, gostaria até de pedir que por favor parem de fazer tanta "M", pois não temos tanto tempo assim disponivel para relatar tudo. Mas vamos aos fatos, a nossa adorável assembléia acabou de fechar uma licitação para a compra de 4 toners de impressora  Brother modelo tn-580 pelo valor global de R$ 695,98. O que daria  o valor de R$177,99 por toner. Mas fazendo uma pesquisa para saber o preço médio desde produto constatamos os seguintes preços:
  • Na empresa Creative Copias LTDA  http://www.creativecopias.com.br
Preço:R$ 61,39
  • Na empresa Laserchip Informática Ltda  http://www.elaser.com.br
Preço: R$ 93,42

Resumo da Ópera pelo preço que compraram 4 cartuchos dariam para comprar 11 cartuchos. Isso sim é o verdadeiro negócio da china.

Literatura Obrigatória



Neste livro finalista do prêmio Jabuti 2010 na categoria reportagem, um dos jornalistas mais respeitados do país conta os bastidores do surgimento, enriquecimento e tomada do poder regional pela família Sarney. Do Maranhão ao Senado, o livro mostra os cenários e histórias protagonizadas pelo patriarca que virou presidente da República por acidente, transformou o Maranhão no quintal de sua casa e beneficiou amigos e parentes.
Com 50 anos de vida pública, o político mais antigo em atividade no país enfrenta escândalos e a opinião pública. É a partir daí que o livro puxa o fio da meada, utilizando as ferramentas do bom jornalismo investigativo. Sempre com muito bom humor, o jornalista faz um retrato do Brasil na era Sarney, os mandos e desmandos do senador e seus filhos, no Maranhão e no Congresso Nacional.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Dinheiro pelo Ralo (parte II)

Carregando o café do Senado Federal
É amigos o Senado é realmente uma caixa de pandora. Fazendo minhas pesquisas pelas licitações que este órgão público anda executando, verifiquei mais um absurdo cometido pelos senhores administradores públicos.
Vamos aos números:
  • 28.000 quilos de café (hahahahahah)
  • 336.280 reais é o valor da compra (ohhhhhhhh)
  • 218 pacotes de 500gm são consumidos por dia ( uau)
Minha pergunta é eles servem cafézinho de graça a todos que vão visitar o Senado, ou tomam tanto café para ficar acordado no "trabalho"?

Dinheiro pelo ralo (Parte I)





O Senado abriu licitação para a compra de água mineral de garrafão, para sanar a provavel ressaca de seus servidores, tendo em vista a quantidade de água solicitada para o ano.
Vamos aos números:

  • 79.000 garrafões por ano
  • 479.530 reais por ano
  • 6,07 reais por garrafão
  • 310 garrafões consumidos por dia
  • 6.200 litros de água por dia
OBS 1: Esta água não é para áreas de livre acesso. O senado também comprou mais 83 purificadores de água só para garantir que seus funcionários não sofram de maneira alguma de ressaca.
OBS 2: A Dona Maria da vendinha perto de casa está louca para saber como ela fecha uma contratação destas com o poder público.

Observatório do Poder: A escolinha da assembléia. (Parte I)

Observatório do Poder: A escolinha da assembléia. (Parte I): "Parece piada mas infelizmente a Assembléia do Paraná, além de outras 'coisitas mais', serve como escolinha. Abaixo segue as falas dos Deputa..."

A escolinha da assembléia. (Parte I)

Parece piada mas infelizmente a Assembléia do Paraná, além de outras "coisitas mais", serve como escolinha. Abaixo segue as falas dos Deputados Anibelli Neto e Valdir Rossoni, editadas no Diário Oficial da Assembléia do dia 24 de fevereiro de 2011:


Anibelli Neto: “Sr. Presidente, questão de ordem? Uma dúvida que foi suscitada quando o Deputado Fernando Scanavaca já havia começado a leitura da ata da sessão anterior. Foi lido: ‘Sob a proteção de Deus iniciamos nossos trabalhos’, como prevê o artigo 88 do Regimento? Estou aqui para aprender e gostaria que o senhor me desse a saída dessa situação.”

Deputado Valdir Rossoni: “Na ata foi lido.”

Deputado Anibelli Júnior : “Foi lido na ata. Então agradeço e gostaria que constasse na ata esse nosso comentário. Obrigado.”

Deputado Valdir Rossoni: “Tenho tomado a liberdade de declarar aberta a sessão de uma forma diferente. E encerro pedindo que Deus nos dê a oportunidade de fazer a sessão seguinte. Esse é um procedimento que tenho adotado, por uma questão de respeito. Encaro a religião desse jeito.”

Deputado Anibelli Júnior : “Eu também. Por isso que estamos aqui, para aprender, e perguntei, conforme fui atrás do Regimento Interno, Presidente, para saber que existe esse procedimento a ser tratado. V. Exa. falou que fala no final da sessão e está solucionada a questão. Muito obrigado.”

Deputado Valdir Rossoni: “Tomara que Deus entre na nossa alma, para nos proteger e encaminhar para o
bom caminho.
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