O Ministério Público do Paraná (MP-PR) comunicou, por meio de nota, na tarde de ontem, ter entrado com ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra deputados, ex-deputados e servidores públicos.
De acordo com a Promotoria de Justiça de Proteção ao Patrimônio Público de Curitiba, eles seriam responsáveis por diversas ilegalidades relacionadas à falta de transparência e manipulação de atos oficiais por meio do uso de diários secretos.
Os fatos foram levantados no ano passado em reportagens iniciadas pelo jornal Gazeta do Povo e pela Rede Paranaense de Comunicação (RPC), do mesmo grupo, que valeram aos órgãos de imprensa o Prêmio Esso de Comunicação.
Entre as várias ilicitudes que em tese teriam sido cometidas estão a ausência de publicação de atos administrativos no Diário Oficial e na internet, nomeação de funcionários fantasmas, ausência de publicação de alguns atos e omissão por muitos anos da publicação da relação dos servidores com os cargos e locais de serviço.
Além de ex-diretores e servidores, a ação cita os ex-presidentes da Assembleia deputado Nelson Justus (DEM) e Hermas Brandão, atualmente conselheiro do Tribunal de Contas.
Também foram incluídos os deputados Alexandre Khury (PMDB) e Nereu Moura (PMDB), que ocuparam o cargo de primeiro secretário. Nenhum deles foi encontrado no fim da tarde de ontem.
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